Megalópolis (2024)

Há muito tempo, Francis Ford Coppola tenta realizar Megalópolis, seu projeto dos sonhos. Como nenhum produtor aceitou investir, o cineasta retirou mais de US$ 100 milhões do próprio bolso para contar esta fábula futurista a respeito de Cesar Catilina (Adam Driver), um criador visionário que imagina uma cidade autossustentável. Ele combate o político Cicero (Giancarlo Esposito) enquanto se apaixona pela filha dele, Julia (Nathalie Emmanuel).

O filme chegou aos festivais com grandes expectativas, por representar uma das iniciativas mais ambiciosas do criador de O Poderoso Chefão e Apocalypse Now. O resultado está cheio de problemas: um roteiro com tramas demais, efeitos visuais problemáticos, além de uma visão reacionária para o futuro da sociedade. Mesmo assim, parte da cinefilia defende que, por se tratar de um Coppola, o esforço deva ser defendido.

Esta crítica discute os valores e limites desta fábula, além dos problemas na manutenção de uma política dos autores no século XXI.

Megalópolis (2024)
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Nota 4/10

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