Um belo terror psicológico sobre o monstro que habita as pessoas em período de luto.
Críticas
Um retrato queer, assumidamente provocador e brincalhão, que estuda a marginalidade sem julgá-la.
Uma obra livre e assumidamente dispersa sobre preservação, identidades e pertencimento.
Um drama que enaltece a jornada de um velho enquanto ridiculariza a velhice.
Um filme-homenagem que coleta 62 depoimentos-elogios à sua autora. Interessa mais como promoção do que forma de cinema.
Uma nova versão mais realista, mais escura, e sem atualizações para a sociedade do século XXI.
O humor pouco inspirado melhora quando compreende que a relação entre pai e filho é muito mais interessante do que o romance do protagonista.
Um falso profeta encontra o cadáver de uma criança. Será que ele realmente tinha poderes, esse tempo todo?
Uma extravagância tão eficaz na ação quanto problemática enquanto visão de mundo.
Um fascinante estudo de imagens onde a aparência de documentário se choca com a artificialidade extrema.
Um olhar sombrio sobre a responsabilidade ética dos criadores de imagens, e a censura sofrida em países autoritários.
Um olhar depreciativo das periferias feito pela burguesia, e para a burguesia.
Um romance cafona, exagerado, e perfeitamente ciente disso.
Uma mulher frágil se empodera ao receber, do dia para a noite, o cargo de nova chefe da máfia italiana.
Uma ficção científica sobre robôs cujo roteiro mais parece escrito por um robô — ou uma inteligência artificial.
O diretor Taylor Sheridan investe em personagens soturnos e embrutecidos, ao limite da caricatura.
Um super-homem musculoso salva crianças, mulheres e derrota dezenas de mafiosos no braço, como antigamente.
Um drama sobre a marginalidade francesa, com impressionante domínio de roteiro e direção.
Um belíssimo drama que respeita os sentimentos dos seus personagens sem transformá-los em espetáculo.
Um filme de terror menos interessado no aspecto sobrenatural do que no corpo monstruoso de mulheres grávidas.
Um cinema empolgado demais com o espetáculo da podridão humana para tecer qualquer forma de crítica distanciada.
Um drama singelo sobre o papel da arte na resistência feminina em países conservadores.
Um romance de formação, tão agradável quanto pouco memorável.
Um filme infantil demais para adultos, e sangrento demais para as crianças.
O documentário parte do princípio que alguns criminosos também seriam artistas natos. No entanto, não sabe exatamente como testar essa hipótese. Festival É Tudo Verdade 2023.
O diretor Albert Serra decide filmar um suspense de máfia como um inebriante drama erótico.
Uma viagem alucinante, e um tanto aleatória, pela vaidade de um diretor talentoso.
Um filme que trabalha mal as motivações dos personagens e a conexão entre uma trama do século XVII e as necessidades do cinema do século XXI.
Um olhar interessante à maternidade monstruosa, ainda que pouco adaptada ao século XXI.
Em 2022, Marcos Pimentel filmou três crianças brincando: duas pobres, e uma rica. Vinte anos depois, retorna para descobrir que adultos se tornaram. Festival É Tudo Verdade 2023.