Em 10 de novembro, chega aos cinemas brasileiros o drama Paloma (2022), dirigido por Marcelo Gomes. O cineasta parte da história real de uma travesti que sonhava em se casar na igreja, apesar da resistência da comunidade conservadora. Na ficção, a personagem é interpretada pela alagoana Kika Sena. Ela compõe uma mulher doce e sonhadora, porém capaz de se impor face às dificuldades e à opressão social.
Em entrevista ao Meio Amargo, o cineasta e a protagonista debatem os tabus e a responsabilidade na representação de uma travesti no cinema, além das maneiras cuidadosas de ilustrar tanto o afeto quanto a violência com a população LGBTQIA+.