A cada 10 anos, a prestigiosa revista Sight and Sound reúne críticos, pesquisadores e trabalhadores do audiovisual para determinarem os melhores filmes de todos os tempos. Cada um elabora sua lista pessoal, que será, em seguida, cruzada com as demais para determinar o top 100. Nas sete edições anteriores, seis foram vencidas por Cidadão Kane (1941), de Orson Welles, e a última foi liderada por Um Corpo que Cai (1958), de Alfred Hitchcock.
Em 2022, no entanto, a lista estabelecida por 1.600 profissionais colocou um novo filme no patamar de melhor obra da história do cinema. O drama franco-belga Jeanne Dielman (1975), de Chantal Akerman, lidera o ranking, para a surpresa de muitas pessoas que nunca tinham situado esta obra silenciosa e contemplativa entre as melhores da história. O que esta vitória significa? Como interpretar a queda de clássicos (Touro Indomável, Lawrence da Arábia, O Poderoso Chefão II) e a entrada de filmes recentes (Corra!, Parasita, Retrato de uma Jovem em Chamas, Moonlight – Sob a Luz do Luar)? Resposta no vídeo: