Baby (João Pedro Mariano) acaba de completar 18 anos, e volta às ruas de São Paulo depois de uma passagem pela FEBEM. Sem familiares nem amigos, é acolhido por Ronaldo (Ricardo Teodoro), um garoto de programa que leva o jovem para o mundo das saunas e cinemões do centro de São Paulo. Neste percurso, ele conhece novas formas de família — tanto o grupo do ballroom quanto um casal de mulheres formado por Ana Flávia Cavalcanti e Bruna Linzmeyer.
O drama brasileiro tem direção de Marcelo Caetano (Corpo Elétrico), e chega aos cinemas brasileiros em 9 de janeiro, depois de receber prêmios em festivais importantes como Cannes, San Sebastián, Rio, Lima e Biarritz. Nesta entrevista, o diretor e os quatro atores discutem cinema queer, afeto no centro da cidade, a relação complicada entre Baby e Ronaldo e a identificação impressionante que o filme tem conquistado junto ao público médio: