A partir de 20 de junho, os cinemas recebem o terceiro e último filme da saga de animação nacional Brichos. Iniciada em 2007, pelo cineasta Paulo Munhoz, ela acumulou prêmios e notoriedade através da fábula de uma vila onde convivem animais típicos da fauna brasileira. Depois de Brichos 2: A Floresta É Nossa (2012), o autor encerra a jornada com a alegoria de um vírus mortal que ameaça os personagens. Curiosamente, a ideia nasceu anos antes da pandemia de Covid-19, que veio interromper e alterar sensivelmente a produção.
Em entrevista ao Meio Amargo, o criador comenta a transformação deste filme, que foi cogitado para o formato 3D e para o live-action, ou seja, com atores em frente às câmeras. Ele explica a necessidade de conversar com as crianças a respeito de temas sérios, a exemplo da morte e da espiritualidade, e cita o enorme potencial da animação brasileira, menos prestigiada pelos editais e leis de fomento do que os filmes em live-action.