A partir desta sexta-feira, começa a sexta edição do Festival Ecrã, um evento voltado ao cinema de linguagens inovadoras e experimentais. A programação se destaca por promover, ao lado dos filmes de longa e curta-metragens, uma programação de games, performances, artes interativas e videoarte. As sessões ocorrem entre os dias 1 e 10 de julho presencialmente no Rio de Janeiro, na Cinemateca do MAM e no Estação Botafogo. Entre os dias 16 e 24 de julho, a seleção estará disponível online aos espectadores. O acesso é gratuito.
No total, a curadoria escolheu mais de cem trabalhos, em grande parte, inéditos ao público brasileiro. Na lista de longas-metragens, destacam-se trabalhos selecionados nos festivais de Berlim (Sol no Escuro, de Mawena Yehouessi, e Kinorama, de Edgar Pêra), Roterdã (O Sonho e o Rádio, de Ana Tapia Rousiouk e Renaud Després-Laroud) e IDFA (Lake Forest Park, de Kersti Jan Werdal).
Este ano, o Ecrã promove igualmente a sessão Mestres do Cinema Brasileiro, incluindo obras de Neville D’Almeida, Helena Solberg, Walter Lima Jr. e Helena Ignez, entre outros. Os cinéfilos também têm a oportunidade de assistir a uma masterclass com James Benning, em sua primeira viagem ao Brasil. Um dos mais importantes nomes do cinema experimental contemporâneo, o norte-americano também apresenta seu novo trabalho, o longa-metragem Os Estados Unidos da América (2022).
O evento oferece a oportunidade rara de descobrir o cinema não-narrativo e as experimentações de países como a Nova Zelândia, Tailândia, Guiana Francesa, Micronésia, Hong Kong e Dinamarca. Além disso, permite conhecer grandes nomes do audiovisual ousado no Brasil, que nem sempre chegam aos olhos e ouvidos do público — caso de Vinícius Romero, Natália Reis e Rodrigo Ribeiro-Andrade. A programação completa se encontra no site oficial do Festival Ecrã.
