Na noite de 4 de agosto, foram anunciados os vencedores do 1º Festival Internacional de Cinema de Paraty. O drama O Mensageiro (em destaque acima), de Lúcia Murat, levou oito prêmios, incluindo melhor filme, direção, roteiro e ator, para Shico Menegat. O filme se baseia na história verídica da cineasta, presa e torturada pela ditadura militar.
A comédia dramática De Pai para Filho, de Paulo Halm, ficou com quatro estatuetas, incluindo melhor atriz (para Miá Mello) e melhor som. Entre os curtas-metragens, o grande vencedor foi Deixa, de Mariana Jaspe, estrelado por Dan Ferreira e Zezé Motta. Confira a lista completa de premiados:
Mostra Competitiva de Longa-Metragem
Melhor filme de ficção: O Mensageiro, de Lúcia Murat
Melhor direção: Lúcia Murat, por O Mensageiro
Melhor roteiro: Lúcia Murat e Tunico Amancio, por O Mensageiro
Melhor fotografia: Juliano Dutra, por Atena
Melhor direção de arte: André Weller, por O Mensageiro
Melhor figurino: Preta Marques, por O Mensageiro
Melhor som: Breno Proubel, por De Pai para Filho
Melhor edição: Mair Tavares e Marih Oliveira, por O Mensageiro
Melhor ator: Shico Menegat, por O Mensageiro
Melhor atriz: Miá Mello, por De Pai para Filho
Melhor ator coadjuvante: Marco Ricca, por De Pai para Filho
Melhor atriz coadjuvante: Georgette Fadel, por De Pai para Filho
Melhor documentário brasileiro: Luiz Melodia — No Coração do Brasil, de Alessandra Dorgan
Melhor filme internacional: Los de Abajo, de Alejandro Quiroga Guerra
Prêmio da crítica: Fernanda Young: Foge-me ao Controle, de Susanna Lira
Mostra Competitiva de Curta-Metragem
Melhor filme: Deixa, de Mariana Jaspe
Melhor direção: Giulia Butler, por Como Chorar Sem Derreter
Melhor roteiro: Klaus Hastenreiter, por Solange Não Veio Hoje
Melhor curta acessibilidade: O Tesouro da Rua 34, de Diogo de Nazaré
Melhor curta ambiental: Das Águas, de Adalberto Oliveira e Tiago Martins Rêgo
Melhor curta documentário: As Marias, de Dannon Lacerda
Melhor curta animação: Bicicleta Vermelha, de Rodolpho Pinotti
Melhor curta regional: Paraty Tem Barra Grande, de Joana Scheneider
Prêmio da crítica: Solange Não Veio Hoje, de Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter
