Para muitos cinéfilos, o diretor espanhol Carlos Saura é conhecido por dramas como Cria Cuervos, ou pelos musicais, a exemplo de Bodas de Sangue, Carmen e Tango. Mas o artista passou por caminhos muito diferentes, desde a consagração com A Caça e Peppermint Frappé até as inovações de linguagem nos musicais sobre a cultura espanhola (em especial, na trilogia flamenca).
Saura também mergulhou em obras voltadas aos heróis controversos do país (El Dorado, A Noite Escura) e diversos experimentos com a comédia, o gênero policial, os documentários, etc. Assim, discutiu a Guerra Civil Espanhola em plena ditadura de Franco; falou sobre a marginalidade e a burguesia hipócrita, discutiu a morte pelo ponto de vista de crianças e adultos. No total, foi premiado nos festivais de Cannes e Berlim, além de vencer o Goya, o BAFTA e ser indicado ao Oscar.
Neste vídeo, Bruno Carmelo apresenta um pouco da carreira que inclui mais de 40 longas-metragens como diretor e roteirista.