Nesta quarta-feira, 1 de junho, é dada a largada à 11ª edição do Olhar de Cinema: Festival Internacional de Curitiba. Depois de dois anos ocorrendo de modo unicamente online, o evento retorna ao formato presencial, com sessões no Cine Passeio, Teatro da Vila, Cinemark Mueller, Cinemateca de Curitiba e Museu Oscar Niemeyer.
Para o público em Curitiba, assim como para a imprensa especializada, as sessões ocorrem entre os dias 1 e 9 de junho, com dezenas de projeções diárias. A extensa programação se divide entre inúmeras mostras, a exemplo da Competição (com longas e curtas-metragens inéditos no Brasil); Novos Olhares (para as propostas estéticas radicais); Outros Olhares (para linguagens que dialoguem com o mundo onde vivemos, e com títulos já exibidos em festivais); Olhares Brasil (para obras nacionais); Mirada Parananese (para títulos locais), entre outras. Este ano, as mostras Pequenos Olhares, Olhares Clássicos e Olhar Retrospectivo estão de volta.
Para o espectador online, parte da programação fica disponível entre os dias 7 e 9 de junho, quando os títulos listados na página oficial do festival podem ser visionados sem restrições de horários. Quatro filmes online, e três filmes presenciais, contam com recursos de acessibilidade, dentre os quais as libras, legendas para surdos e ensurdecidos e audiodescrição.
Em 2022, a mostra competitiva conta com nove longas-metragens, sendo três deles brasileiros: Alan, de Diego Lisboa e Daniel Lisboa, a respeito do músico Alan do Rap; Filme Particular, de Janaína Nagata, que investiga a origem de um filme de família encontrado pela diretora; e Paterno, de Marcelo Lordello, que retrata a descoberta do cineasta a respeito da outra família de seu pai. Entre os títulos internacionais, destacam-se o eslovaco A Censora, de Peter Kerekes, e o português Trio em Mi Bemol, de Rita Azevedo Gomes — selecionados, respectivamente, nos festivais de Veneza e Berlim.
Entre os curtas-metragens, a competição exibe os brasileiros Infantaria, de Laís Santos Araújo; Mal Di Mare, de João Vieira Torres e Xar – Sueño de Obsidiana, de Edgar Calel e Fernando Pereira dos Santos.
O Meio Amargo estará presente no evento, trazendo notícias, críticas e entrevistas diárias. Você encontra todas as informações sobre filmes selecionados, horários de exibição e cinemas parceiros no site oficial do Olhar de Cinema.