Talvez você ainda não tenha parado para pensar a quantidade de clássicos do cinema lançados no ano de 1974.
Cenas de um Casamento, de Ingmar Bergman; O Poderoso Chefão 2, de Francis Ford Coppola; Chinatown, de Roman Polanski; O Enigma de Kaspar Hauser, de Werner Herzog; Alice Não Mora Mais Aqui, de Martin Scorsese; O Fantasma da Liberdade, de Luis Buñuel; Foxy Brown, de Jack Hill; O Medo Consome a Alma, de Rainer Werner Fassbinder; Uma Mulher Sob Influência, de John Cassavetes; O Porteiro da Noite, de Liliana Cavali; O Massacre da Serra Elétrica, de Tobe Hooper, e Perfume de Mulher, de Dino Risi, datam todos de 50 anos atrás.
Entre as produções brasileiras, O Anjo da Noite, de Walter Hugo Khouri; Iracema — Uma Transa Amazônica, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna; O Rei do Baralho, de Júlio Bressane; Guerra Conjugal, de Joaquim Pedro de Andrade, e Exorcismo Negro, de José Mojica Marins, também integram este ano particularmente fértil para o cinema.
No total, 52 produções compõem a mostra 1974 — 50 Anos Depois, com curadoria de Paulo Sacramento, divididas em 28 produções internacionais e 24 produções nacionais. A sessão de abertura ocorre em 19 de setembro, às 19h30, com uma sessão de O Jovem Frankenstein, de Mel Brooks, ao ar livre. As exibições vão até 29 de setembro, incluindo algumas exibições de cópias restauradas — caso de O Porteiro da Noite e Perfume de Mulher.
Além das comemorações de 50 anos, dois clássicos completam 100 anos em 2024, e terão sessões paralelas na mostra: A Última Gargalhada, de F.W. Murnau, e Entreato, de René Clair. O evento também prevê uma conversa com o cineasta Jorge Bodanzky, dia 28 de setembro, transmitida ao vivo pelo canal no YouTube da Cinemateca Brasileira.
A programação é inteiramente gratuita, e os ingressos podem ser retirados uma hora antes de cada sessão. Você encontra mais informações sobre datas, horários e lista completa de filmes na página oficial da instituição.
