Na noite de 21 de junho, foram anunciados os prêmios do 12º Olhar de Cinema — Festival Internacional de Curitiba. Este foi o primeiro ano de uma nova organização, com as competições brasileira e internacional separadas, ambas concorrendo a prêmios específicos.
No final, o maior vencedor entre os nacionais foi o documentário Neirud, de Fernanda Faya. A cineasta busca informações sobre a tia, cuja morte deixou poucos registros aos familiares. Descobre então que a mulher foi artista de circo, conhecida como Mulher-Gorila, e manteve um relacionamento lésbico antes de se converter à religião evangélica. Leia a crítica. Na seleção internacional, o júri escolheu Anhell69, um “filme trans”, nas palavras do diretor Theo Montoya. Ele investiga a marginalidade queer de Medellín, tentando entender o que provocou a morte de grande parte de seus amigos, tão jovens quanto ele. Já o excelente Mudos Testemunhos levou o troféu principal da Mostra Novos Olhares. Leia a crítica.
Confira a lista completa de premiados:
Competição Brasileira de Longas-Metragens
Melhor filme: Neirud, de Fernanda Faya
Melhor direção: Suellen Vasconcelos e Tati Franklin, por Toda Noite Estarei Lá
Melhor roteiro: Amanda Pontes e Michelline Helena, por Quando Eu Me Encontrar
Melhor atuação: Mel Rosário, por Toda Noite Estarei Lá
Melhor direção de fotografia: Camila Freitas, por O Estranho
Melhor montagem: Yuri Amaral, por Neirud
Melhor direção de arte: Oswaldo Lioi, por Zé
Melhor som: Gustavo Nascimento, Léo Bortolin e Vitor Moraes, por O Estranho
Competição Internacional de Longas-Metragens
Melhor filme: Anhell69, de Theo Montoya
Prêmio especial: Lugar Seguro, Juraj Letotić
Competição Brasileira de Curtas-Metragens
Melhor filme: Ramal, de Higor Gomes
Prêmio especial: Cemitério Verde, de Maurício Chades
Competição Internacional de Curtas-Metragens
Melhor filme: Fuga de Visão, de Peng Zuqiang
Competição Novos Olhares
Melhor filme: Mudos Testemunhos, de Jerónimo Atehortúa e Luis Ospina
Prêmio do Público
Melhor longa-metragem: Anhell69, de Theo Montoya
Melhor curta-metragem: Uma Espécie de Testamento, Vuillemin Stephen
Prêmio da Crítica — ABRACCINE
Melhor longa-metragem: Quando Eu Me Encontrar, de Amanda Pontes e Michelline Helena
Melhor curta-metragem: Ramal, de Higor Gomes
Prêmio AVEC-PR Solange Stecz
Melhor filme: Midríase, de Eduardo Monteiro
Menção honrosa: A Trilha Sonora de um Bairro, Betinho Celanex e Danilo Custódio