Na noite de 25 de fevereiro, foram anunciados os vencedores do 73º Festival Internacional de Berlim. O principal prêmio da noite foi entregue ao documentário francês Sur l’Adamant, de Nicolas Philibert, que acompanha uma instituição psiquiátrica ao bordo de um navio, em Paris. O diretor conversa com os participantes e descobre mais sobre sua realidade.
O alemão Afire, de Christian Petzold, ficou com o Grande Prêmio do Júri (uma espécie de segundo lugar do festival), e o português Mal Viver, de João Canijo, levou o Prêmio do Júri.
Os jurados certamente tiveram escolhas ousadas, ao entregarem o prêmio de melhor atuação a uma criança (Sofía Otero, por 20.000 Espécies de Abelhas), e o prêmio de melhor roteiro para a obra mais experimental da seleção (Music, de Angela Schanelec). Alguns favoritos, como Past Lives e Totem, saíram de mãos abanando.
Confira os vencedores:
Longa-metragem
Júri oficial
Urso de Ouro de melhor filme: Sur l’Adamant, de Nicolas Philibert
Grande Prêmio do Júri: Afire, de Christian Petzold
Prêmio do Júri: Mal Viver, de João Canijo
Melhor diretor: Philippe Garrel, por Le Grand Chariot
Melhor atuação: Sofía Otero, por 20.000 Species of Bees
Melhor atuação coadjuvante: Thea Ehre, por Till the End of the Night
Melhor roteiro: Angela Schanelec, por Music
Melhor contribuição artística: Hélène Louvart, pela direção de fotografia de Disco Boy
Melhor documentário: El Eco (México, Alemanha), de Tatiana Huezo
Melhor filme de estreia: Adentro Mío Estoy Bailando (Áustria, Argentina), de Leandro Koch e Paloma Schachmann
Curta-metragem
Urso de Ouro de melhor filme: Les Chenilles (França), de Michelle Keserwany e Noel Keserwany
Urso de Prata de melhor filme: Dipped in Black (Austrália), de Matthew Thorne e Derick Lynch
Menção especial: It’s a Date (Ucrânia), de Nadia Parfan