Oppenheimer (2023)

A chegada de um novo filme dirigido por Christopher Nolan costuma gerar certa ansiedade na indústria e no circuito cinéfilo. O cineasta britânico é um dos poucos a ter considerável liberdade de criação dentro dos grandes estúdios, podendo impor uma filmagem em 70mm, com câmeras IMAX, para uma trama de três horas de duração a respeito de J. Robert Oppenheimer (Cillian Murphy), o inventor da bomba atômica. Além disso, dispõe de um elenco gigantesco e prestigioso, que inclui os nomes de Robert Downey Jr., Matt Damon, Emily Blunt, Florence Pugh, Kenneth Branagh, Jason Clarke e muitos outros.

O tema também gerava apreensão. Afinal, o protagonista foi considerado um grande herói pelos norte-americanos, por desenvolver a bomba de hidrogênio que encerrou a Segunda Guerra Mundial depois da destruição em Hiroshima e Nagasaki. Mas logo teve sua responsabilidade questionada na matança, e foi associado aos comunistas pelas alas mais radicais do governo pré-Guerra Fria. Criador da bomba, militou em seguida para que o dispositivo não fosse utilizado em qualquer situação.

Nolan aborda este confronto com uma atenção particular aos detalhes, ambiguidades e contradições inerentes ao caso. Oferece uma obra complexa, nem subversiva, nem profundamente patriótica. Veja a crítica:

Oppenheimer (2023)
8
Nota 8/10

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