Beau Tem Medo (2023)

Em apenas três longas-metragens, o diretor Ari Aster construiu a fama de provocador. Perverso para uns, genial para outros, ele se destacou com dois filmes de terror: Hereditário (2018) e Midsommar: O Mal Não Espera a Noite (2019), voltados à perseguição de círculos familiares contra figuras femininas torturadas.

Agora, com orçamento maior e a possibilidade de expandir sua narrativa, ele escolhe um novo alvo. Em Beau Tem Medo (Beau Is Afraid), o protagonista é um homem de meia-idade (Joaquin Phoenix) que mantém uma relação doentia com a mãe. Quando recebe a notícia de que um cadáver encontrado possa ter sido da mãe querida, ele sai em desespero rumo ao encontro dela — apenas para descobrir que existe um mundo apocalíptico esperando por ele. Aqui, o terror se une à comédia, ao drama, à fantasia, ao road movie e a uma pluralidade impensável de gêneros.

No entanto, a história soa tão criativa quanto aleatória. Tudo pode acontecer neste percurso delirante e, de fato, quase tudo acontece ao sujeito passivo e frágil. O longa-metragem é uma produção da A24, e no Brasil, tem distribuição da Diamond Films. Assista à crítica de Beau Tem Medo, e siga o canal do Meio Amargo para descobrir novos vídeos:

Beau Tem Medo (2023)
4
Nota 4/10

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