Cobertura: Festival de Locarno 2023

Em 2023, o Meio Amargo tem a oportunidade de fazer a cobertura remota do Festival Internacional de Locarno, um dos mais importantes eventos para o cinema independente. Os organizadores disponibilizam cerca de metade dos títulos selecionados online, para a produção de críticas, artigos e entrevistas.

Abaixo, você encontra os textos produzidos durante esta cobertura:

Competição Internacional

Animal, de Sofia Exarchou (Grécia): “O longa-metragem apresenta uma euforia triste, uma vibração desesperada. Paira a busca pelo momento que as duas personagens quebrarão, sem ser percebidas pelos patrões ausentes, nem pelos hóspedes que ignoram seus nomes”. Leia a crítica completa.

La Imatge Permanent, de Laura Ferrès (Espanha): “O filme se volta a duas personagens que, na maioria das tramas, seriam meras coadjuvantes ou figurantes: pessoas invisibilizadas, pouco sociáveis, cuja história de abandono ou tristeza permanece presa na garganta”. Leia a crítica completa.

The Vanishing Soldier, de Dani Rosenberg (Israel): “O filme combina os interesses do indivíduo e aqueles da nação, ou ainda a macropolítica internacional e a pequena política dos afetos, na vida cotidiana de moradores de Tel-Aviv”. Leia a crítica completa.

Competição Cineastas do Presente

Camping du Lac, de Éléonore Saintagnan (Bélgica, França): “O filme transmite uma atmosfera curiosamente blasée, indiferente. Ele se constrói pelos movimentos contraditórios de demonstrar profundo interesse no banal (a ponto de dedicar um longa-metragem a este espaço), mas também certo desdém pelos personagens filmados”. Leia a crítica completa.

La Morsure, de Romain de Saint-Blanquat (França): “O autor prioriza a sugestão do terror à concretização do mesmo. O longa-metragem investe sobretudo na atmosfera carregadíssima, tal qual um exercício de linguagem”. Leia a crítica completa.

Competição Internacional Pardi di Domani

Du Bist So Wunderbar, de Leandro Goddinho, Paulo Menezes (Alemanha, Brasil): “A sensação de não-pertencimento (por ser estrangeiro, gay, vegetariano, artística sem reconhecimento, sem dinheiro, sem dominar o alemão) se traduz de modo apoteótico no corpo que tudo vivencia ao longo de poucas horas de périplo berlinense”. Leia a crítica completa.

Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (Brasil): “O cineasta segue explorando o potencial poético dos musicais tristes. Ele refina seus procedimentos, demonstrando prazer cada vez maior em brincar com os enquadramentos, os movimentos de câmera”. Leia a crítica completa.

Mostra Open Doors

Autoerótica, de Andrea Hoyos (Peru): “O pressuposto da delicadeza e das minúcias se confronta a uma vontade oposta, de ser explícito e didático no desenvolvimento da trama. O drama se equilibra com dificuldade entre estas vertentes”. Leia a crítica completa.

Fora de Competição

Mademoiselle Kenopsia, de Denis Côté (Canadá): “O diretor segue produzindo obras experimentais demais para o cinema clássico, e narrativas demais para o cinema experimental. O cinema pode se beneficiar muito de autores tão ousados, que continuem explorando as fronteiras de gêneros e linguagens”. Leia a crítica completa.

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